Há um pouco de ti pelo caminho
que a distância se alongue e haja mais
árvores cerradas, serras, quintais
e a tua voz no vento sempre achada
Há muito de ti no meu destino
Que seja um dia o convergir do fado
Na mais subtil clarividência
A vida reencontrada
Nos limites de qualquer ciência
Mas há pouco do teu olhar no meu
Que a noite nos cruze por acaso
Sejas tu, voz e recado, música, vinho
E a a língua nunca mais espada
Na eternidade, a nossa mais triste casa
🏠 Não há lugar para nós no barco,
Nem na enseada
E eu parto sempre para a tua voz
Que ela me abra o teu peito e a nossa
morada
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