Chegou o frio e os ossos ardem de uma febre estranha, como se tivessem saído das mais frias sombras dos teus olhos
Altas montanhas coam a noite nos seus poros, um borralho aceso há muito tempo que ainda queima, coze a velha lenha das memórias
Acendo o teu olhar sobre os meus ombros para me alisar a manta e o corpo, a memória e o esquecimento
Porque está frio, qualquer coisa em ti é fogo e alma. Porque é na natureza mais extrema
que o meu mundo te sente e chama
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Fabricante de Sonhos
Num sopro de luz, tu voltas, fabricante de sonhos, para me temperares um pouco a pele, um pouco a vida Se me riscas os sentidos com a centel...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Há quantas luas levamos o tempo às costas, nas mãos alagadas de suor? E há quantas luas lemos os seus sinais, as nuvens que a encobrem, rasa...
-
Atravessar contigo o rio, comove tanto, o passo tonto. Atravessar contigo o rio, uma pedra, outra pedra, saltas tu, salto eu, aqui dá fundo,...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio