Na vida das pessoas raramente se produzem pontos de equilíbrio tão exatos como o de hoje
Não sabem, naquele momento, que estão a ser felizes, que as estrelas e planetas se alinharam com os seus sentidos
Com a poeira astral dos seus desejos disseminados
Amanhã a terra já terá entrado no seu zénite ou ter-se-á afastado um milímetro da sua órbita
Tu não me terás olhado nos olhos, como hoje, eu não te passei as mãos pelos cabelos, nem te beijei o peito. O ponto de equilíbrio passou,
talvez o universo nos prepare já outro
Mas hoje, algo parou no universo quando nos olhámos, entre risos e rosas que nunca sonhámos
A noite prolongou-se na vigília do teu abraço, enquanto lá fora se produzia a eternidade dos astros
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