Depois da bruma há um imenso Sol que nos rasga o corpo e que nos devolve à luz. Um pouco à direita, agora ao centro. Aí mora o Sol. O teu sustento.
Estamos num labirinto e não temos fio. Buscamos algo, é evidente, mas o quê? Vira agora à esquerda, depois à direita. Perdemo-nos.
Há um labirinto que desce à terra, há outro que desce ao céu. Vai sempre em frente, envontrá-los-ás.
Mas onde?
Nunca nos encontramos. Nem no meu pequeno círculo, nem no teu.
Viraste mal. Não era por aí. És tu?
Não não és. Ou talvez sejas. Quem sabe?
Fuga em frente. Silêncio no cabo.
Ausência de luz no túnel. O anjo à direita some. O amor, agora, dorme.
Deambulamos sem rumo aparente. Haverá algum lugar onde a fuga não nos tente?
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