O dia é feito de degraus significantes como sílabas que, juntas, formam o nosso mundo.
A degrau do amor é o primeiro, logo que a estrela da manhã se oculta.
O degrau do dever sobe-se muitas vezes bem. Heroicamente. Ficamos contentes e, sempre que estamos contentes, volta a escada do amor. A vontade de partilhar.
Certos dias, a escada do dever é dura de subir. Volta de novo o degrau impetuoso do amor. Compensação, conforto. Suavizar a dor.
Mas, entre os muitos degraus do dever, quando é que subimos o degrau do amor pelo amor?
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