19.9.20

Porta da frente

a porta é determinante para o esquecimento

uma malhada de gelo, rente ao chão a terra e o vento ou

uma mansão despudorada de ferros e outros portentos

dispara sempre de fora para dentro e a porta quando range convida à clausura

a porta tem sempre duas vidas. quando entras e quando sais e a fechas

eu sou a porta do meu destino. nem malhada nem mansão, uma porta incaracterística onde se cravou e ficou a minha mão

não a fecho, não a abro, estou encravada pelo lado do coração


Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Drawing a portrait

I've been drawing a portrait It should be your portrait But everybody seems to see  Someone else Maybe you are not you Or my portrait is...

Mensagens populares neste blogue