a porta é determinante para o esquecimento
uma malhada de gelo, rente ao chão a terra e o vento ou
uma mansão despudorada de ferros e outros portentos
dispara sempre de fora para dentro e a porta quando range convida à clausura
a porta tem sempre duas vidas. quando entras e quando sais e a fechas
eu sou a porta do meu destino. nem malhada nem mansão, uma porta incaracterística onde se cravou e ficou a minha mão
não a fecho, não a abro, estou encravada pelo lado do coração
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