Puxo a cadeira para o jogo, na mesa com sacadas de flores enternecidas e o mesmo naperon esmaecido pelo fio da existência.
Chego a cadeira e chego as peças para dentro. O jogo faz-se internamente, com as peças do coração em cura aparente.
Há um pisa-papéis que pisa todos os papéis que represento. No jogo, sou o tabuleiro e a mesa. Tu és a mão. Jogo contigo e com a cadeira chegada à mesa. Como sabes, a lotaria da alma começa quando nos debruçarmos sobre nós com as peças sobre as fibras intensas de qualquer candeeiro.
Os papéis invertem-se e revertem-se mas jogamos nisto o próprio tempo, já lá vão muitos anos de sorteio ardente.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio