Meu querido, saiba que adormeci estes meus cabelos amarelos na beira do sofá enquanto esperava a volta do correio.
A sua amiga não estará em sua casa como deveria. Poderá antes passar de canoa pelo alto Tejo, se a quiser ver à janela onde o seu companheiro de artes terá nascido, ou nos arredores próximos.
Deixo um fio de cabelo para si pendurado da varanda se quiser tecer um poema apaixonado. Para subir é melhor um cordame forte como aquele usado pelos pescadores no arrasto.
De resto, creia-me, invulgarmente sua,
Adormecida no sofá em sonhos estreitos consigo e apertados,
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