As árvores amadurecem, tornam-se verdes, outras despem-se e são só galhos. Cada uma delas, amadurece como sabe. Também eu e tu amadurecemos. A curva do declínio não é igual. Quem me dera acompanhar-te. Eu sou a árvore despida e seca, tu és a árvore alta e fluorescente que tem braços verdes e abraços de viço a dar.
As árvores amadurecem por fora, mas são verdes por dentro. Eu amadureço a pele apenas. Acabei de te ver e já os teus olhos me leram o mundo, eu que sou menina com laços e borboletas no coração.
Somos sempre adolescentes no amor, se amor for.
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