O corpo é o flanco e o ombro perfeito, onde tudo conflui até ao peito
O corpo é o dorso e a cintura onde a paixão se acende e o lume perdura
O corpo predomina sobre a dor, o corpo é o aspersor da morte, é o vento álgido do amor
Olho o teu corpo e um arrepio, vindo do inferno mais fundo, arma o meu, não com ferro e aço fundido
Mas com um afago que afaga e rodeia tudo, do pé ao poético ouvido
O corpo é a vida viva e vulnerável, o corpo age, adeja, arde
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