Afastei-me, desculpa, andei à deriva no tempo, desculpa se confundi a doçura do teu olhar com a lua duríssima de outra mão
Se me quiseres, eu escreverei os versos mais tolos com a mais fina filigrana do amor.
Voltei, desculpa, se parti. Onde íamos? Havia a casa inacabada e a cadeira rancheira que balança a nossa ausência
Havia o lume que deixei de ver, um fogo-fátuo ao cair do sol e nós dois a olhar, não na mesma direção, mas no mesmo sentido. Para a frente, nunca para o passado.
Como te disse, sempre foste tu, a escrita íntima é tua, só tua e o meu corpo, se o quiseres, é teu, só teu
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