Na meia vida que levo, meio perdida, meio achada, no páteo fresco ao luar, meio a rir meio a chorar, ando nas sombras esquecida do meio de te encontrar
Assim, nomeio o teu ser, meio ébria de te ver, não há meio de chegares, meu amor que andas no mar
No meio da praia a barca, meio parada, meio levada, serás tu, na meia volta de uma onda endiabrada?
Meia lua à meia noite, eu meio vestida ao luar, na meia luz eu escondida, no meio da eira a bailar
Se virás à meia noite, quem o poderá dizer? Meia volta, volto a ver a barca solta a vagar. E o meu amor, se virá, no meio das ondas do mar.
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