Sei de um cato que pica o gato que segue o rato. Sei que o poema fica amarelo da cor da gema se lhe deitarmos um sol inteiro. Sei que a presa, perseguida pelos cães é boa surpresa para quem a apanhar primeiro. Sei muitas coisas sem grande nexo que desmerecem o poema. Mas sei que o amor é atento e tenta extravasar os vasos por onde corre, como um rio longo e pioneiro.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Ângulos
Escuta Esta noite é mais aguda. Alguns cães ainda ladram à passagem da nossa sombra. Eu estou sentada no eixo duma escuridão sem nome. Tu re...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Há quantas luas levamos o tempo às costas, nas mãos alagadas de suor? E há quantas luas lemos os seus sinais, as nuvens que a encobrem, rasa...
-
Atravessar contigo o rio, comove tanto, o passo tonto. Atravessar contigo o rio, uma pedra, outra pedra, saltas tu, salto eu, aqui dá fundo,...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio