28.8.21

A raíz pura da alma

Porventura alcançamos a raíz pura da alma, com palavras meras como estas? Simples como o olhar que aflora o lume das águas, o poema vacila na sua simplicidade trémula. Não escrevemos mais do que o pintor põe numa tela. A nossa plasticidade humana, pintada a sangue, a cal e a cinza. Por isso é que a poesia é bela.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Ângulos

Escuta Esta noite é mais aguda. Alguns cães ainda ladram à passagem da nossa sombra. Eu estou sentada no eixo duma escuridão sem nome. Tu re...

Mensagens populares neste blogue