O mistério das coisas é mais do que o desconhecimento que temos delas. Muito mais.
Tudo começa e acaba no sujeito pensante. Fazemos implicitacões várias sobre o mundo, sobre as atitudes dos outros e tecemos, apertamos, cosemos a teia que nos prende no ar. Manipulamos até os nossos sentidos.
Vacilamos. Duvidamos. Voltamos a reeditar e a ler o guião que nos serve as medidas. E o mistério é precisamente duvidar.
Tenho andado muito fora da realidade. Neste ponto, faço pausa nesta espécie de fetichismo amoroso em que o que parece ser pode não ser.
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