O tempo não nos aguarda, o tempo é um comboio cego que segue esquecido
A vida vale o mesmo que o amor não vivido, ou seja, nada
A vida sem amor vai numa estrada velha à velocidade consentida
O meu lugar no mundo, assim, discreto e prevenido
Não encontro palavras
Para o nada que sinto
Para tudo que digo
Mas chegou a hora, amor, de fechar a porta, selar o tempo decorrido
Entre nós dois não há mais pão, nem sequer nos chega o trigo
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