Mas digo. Moro alheia nos dias, com o estoicismo das flores perenes, não cresço, não desejo. Conduzo a voz com a alegria bastante de quem simplesmente sabe que tem a imperfeita obra quase pronta.
Amar já não é o meu o meu devir. Mas sigo as águas do amor, onde elas levem.
E gostava de fingir contigo a paragem do tempo.
Patética no meu limbo, cato sem espinhos, sou ainda do deserto a arenosa flor.
E o amor? Mesmo alheio de mim continua lindo!
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