Ah, meu amor, se tu soubesses o tiroteio que as palavras despedem entre si! O quero-te e o não-te-quero são agora o malmequer dos dias.
E, no entanto, tanto bem te quero que esqueço o meu me querer, sem a certeza de quem mais quero ser, se eu, só e revogada de tudo, se nós, preenchidos de arrepios lustrais e infinitos
Entrementes, que dispare de novo o que nunca acabou, eu que te amo e sinto a vaga incisão de cada palavra como um corpo que cede mudo e rouco
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