24.6.22

Faz de conta

Faz de conta que sim, que me esperas num canto escuro do coração e que eu entro nas tuas veias 

Faz de conta que me contas com os dias e os dedos da tua mão na tua vida ao passar por onde passas

Que contas histórias para que te sinta a palpitar dentro delas, como um dragão despido de esplendor

Ah, deixa-me fazer de conta que sim, contando as contas deste meu colar apertado, frio elemento, por não te poder abraçar contra todos os ventos

Sim, o círculo é o princípio e o fim que se juntam num insofismável ponto de encontro

 

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