Seguro nas minhas mãos as árvores, a pertinência dos ramos, o ritual das flores, depois dos frutos. Seguro a queda, quando o outono vier
Abraço com os olhos o orvalho da infância, a maravilha do frio na pele e nas plantas
Acendo o amor pela manhã, porque o tenho, como as árvores têm seiva e seguem a volta da estação
Porque a vida sem amor é como o chão calcinado após o fogo, é preciso segurar as árvores, a chuva, o sol e o vento, plantar no mundo as mais belas folhas e flores de sempre
O amor, não basta tê-lo, há que saber vivê-lo
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