Preciosa a vida, sem preço a falta de pressa, insubstituível silêncio após cada vaga
Tenho no coração o sangue das serpentes, na pele as escarpas mais duras
E rastejo na razão inversa do tempo. Quanto mais ando para a frente, mais volto para trás
Preciso de reduzir o tempo, fazer do relógio o pulsar da paixão
Mas não me ama ninguém no sentido dos ponteiros, nem em qualquer dos sentidos da vida, e assim, não efabulo a imperiosa eternização do tempo. Fecharei só o ciclo do desejo
Já foi e nunca chegou a ser tarde o que foi cedo.
Preciosa a vida de onde venho, precioso o amor que nutro e não tenho
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio