Balbucio flores e estames, estimo estimar o tempo até colidir com os teus olhos, a tua boca a moldar a voz, enquanto
balbucio as cores puras do céu, para teu deleite
Se ainda enlaças dores e prazeres
Eu também teço as laçadas do tempo, para te achar
Balbucio palavras de lume distintas, com a clareza das águas do açude
Enquanto o tempo risca nos meus olhos mais uma finíssima faísca de amor
Depois de te encontrar, que nada mais mude o que nunca pôde ser
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