Dantes, havia palavras alinhadas e prontas como telhas lusas de um telhado qualquer
Dantes destelhavas-me o coração e eu queria essa luz que então entrava
Dantes e agora, meros deíticos de um peso morto. O que te escrevo ganhou musgo. As tuas palavras deixaram de correr pela caleira, a limpar-me o rosto
Por quantos limos limpes, por quantas vezes me fales, fá-lo com apreço e mimo, porquanto este é o meu novo estado
De era pendente num velho telhado
De era imprudente que sobe para um céu onde não há ramos nem galhos
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