25.5.25

Dantes e agora

Dantes, havia palavras alinhadas e prontas como telhas lusas de um telhado qualquer

Dantes destelhavas-me o coração e eu queria essa luz que então entrava

Dantes e agora, meros deíticos de um peso morto. O que te escrevo ganhou musgo. As tuas palavras deixaram de correr pela caleira, a limpar-me o rosto

Por quantos limos limpes, por quantas vezes me fales, fá-lo com apreço e mimo, porquanto este é o meu novo estado

De era pendente num velho telhado

De era imprudente que sobe para um céu onde não há ramos nem galhos

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Ajuda urgente

Liga-me. Já não consigo viver mais. Estou a despedir-me deste mundo e quero deixar-te este meu legado. T. 965870081 Se falhares, és mais um ...

Mensagens populares neste blogue