ah, chegar enfim
ao lume
da ilusão
arder
por dentro
até
escoar
definitivamente
o engano
e a cinza ser
o pó dos anos
não ver senão o sol
e as cornijas à sombra
e o marulho solto de moinho
sem mó
acentuar o verbo
no gozo da alma
que já não busca sequer existir
mas tão só manter-se salva
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