18.12.10

escreve-me um poema
de uma massa de filhós
que seja doce e tenra
um poema folhado e apetecido
daqueles que só tu me estendes
e polvilhas com uma rima peneirada e fina

sentimentos belos e terrenos
canela e cravinho, erva feiticeira
rima serena das coisas que pensas
e anseias
escreve-me um pouco de ti,
como vai a vida aí na terra
e como cresce a sementeira
e se as nuvens se alevantam altaneiras
cobrindo o sol no teu olhar
ou se o escondes em ti
ciosamente
passageiro clandestino
de teu barco
marinheiro alçado ao vento
do destino que contemplas
da fortaleza erguida em teu redor
para mim brandas ameias

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