18.8.19

Inerte

Ultimamente o meu sangue afina pelo pulsar das estrelas e nas minhas veias corre uma água translúcida sem pressa de correr

Deixo que me lave e leve para o lugar onde nada se deseja e nada falta, a não ser a imensidão de fazer parte de um imenso Ser

A vida corre para dentro e sedimenta-se devagar, sem exatidão geográfica. É melhor não querer saber de nada, muito menos do tempo.

Deixá-lo vir como a onda que nos submerge. Nesse instante de remoinho, antevemos os sons da morte no marulhar das águas. E isso sabe bem.

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