Eu sou o eco sumido de um outro eco ainda mais antigo. A montanha já não recebe nem devolve o meu grito. Porém, eu existo e o meu nome cai a pique quando o digo.
De noite murmuro-te rosas e abrem-se folhas de outono que leio e piso, escrevo e colho.
É por isso que a estação me traz e eu recito todo o amor que te tenho, eco sou, silêncio venho, eco vai, silêncio vem. Eco sou, eco sumido, comigo, amigo, leio, lido, ido.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Fabricante de Sonhos
Num sopro de luz, tu voltas, fabricante de sonhos, para me temperares um pouco a pele, um pouco a vida Se me riscas os sentidos com a centel...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Há quantas luas levamos o tempo às costas, nas mãos alagadas de suor? E há quantas luas lemos os seus sinais, as nuvens que a encobrem, rasa...
-
Atravessar contigo o rio, comove tanto, o passo tonto. Atravessar contigo o rio, uma pedra, outra pedra, saltas tu, salto eu, aqui dá fundo,...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio