6.7.20

Paginar o dia

Dia 1 após qualquer coisa
Semana 3, mês tal e tal antes ou depois do advento, cronologia ávara de monge sedento de infinito

Para que esquartejamos o tempo.
Hoje é sempre hoje e é tanto, agora
é sempre agora e é imenso

Mas eu conto-me e sou como esse monge que se regista na existência como eu me pagino nestes textos

A páginas tantas, o conto já não tem conto apenas restam as contas deste colar que me adorna

Para me mostrar delicada em cada momento.

Porque só conta o momento em que a delicadeza é o mais suave alimento da existência.



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