Dia 1 após qualquer coisa
Semana 3, mês tal e tal antes ou depois do advento, cronologia ávara de monge sedento de infinito
Para que esquartejamos o tempo.
Hoje é sempre hoje e é tanto, agora
é sempre agora e é imenso
Mas eu conto-me e sou como esse monge que se regista na existência como eu me pagino nestes textos
A páginas tantas, o conto já não tem conto apenas restam as contas deste colar que me adorna
Para me mostrar delicada em cada momento.
Porque só conta o momento em que a delicadeza é o mais suave alimento da existência.
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