desculpa, amor, se tanto te cerrei,
tanto te busquei, tanto te quis
comendo e devorando a tua boca e o
teu fígado
fui eu que te encontrei e te encantei
fui eu que te achei e te perdi
fui eu que quis comer o fruto proibido
na árvore do conhecimento
- o teu nome escondido
fui eu que te sepultei e te achei vivo
eu que te lavei no sudário da minha pele,
meu amor, meu poeta pequenino
eu não devia buscar em ti o meu destino
faço-te livre, cavaleiro do teu rumo,
sou eu que te liberto, meu belo sedutor,
não penses mais, vai liberta as tuas dores
segue a tua vida, sem esta sombra escura
que a morte já prepara a sepultura
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