Fui ao passado para mudar o futuro, como naquele filme de há tanto tempo.
Estive lá para quebrar o feitiço. Mas as roldanas estavam gastas e o tempo não parou.
Já éramos o princípio e o meio. Agora somos o meio e o fim. Seremos sempre pilares de pontes pré-datadas. O tempo não me aparou os anos para te alcançar.
Fui ao passado para mudar o futuro. E só vi o desencontro, nos anos perdidos de ausência. Estradas e avenidas paralelas, cartas e silêncios.
Então, chorei lágrimas de ramos longos e pendentes. Porém, ouvi-te ao longe a chamar por mim, com palavras cientes. Nessa altura, voltei ao presente.
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