nunca fomos reais como uma clara moeda de ouro, que rola no solo quando cai
casualmente a premimos entre os dedos, cientes e certos do seu valor
às vezes não sei se existo, mas não duvido da tua existência como do ouro que levo fechado na minha mão
o prazer do encontro, a riqueza interior não cabe na moeda de te haver ou ter havido
mas tu és o ouro que não tenho
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