um homem recorta a própria solidão na carne
encena no sangue a perda e perde a alma
enquanto presume a queda do que permanece
inteiro e firme, como uma tímida flor da areia
que resiste ao fogo e a todas as variações do vento
ela que era marítima e leve sereia
ele que recorta a solidão na pele e amar receia
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