Este ano estivemos tão próximos, tão enraizados, tão fundamente colados ao ouvido que eu juro ter amado, ter vivido tudo que a vida não me tinha dado nem o tempo consentido.
Desculpa se quero mais. É um limbo, a orla em que vivo. Saber-te tão perto e inacessível agrava os meus anos. Chego a odiar o meu rosto e o meu corpo e não há poesia nisso.
Mas foi um ano admiravelmente lindo. Obrigada, digo, obrigada por esse tempo tão vívido, essa doação única, esse perfeito limbo.
(...)
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