Se as loiras ondas dos outeiros falassem, ecoavam o teu nome, a tua bela face
Se eu sonhasse as luas de inverno e as visitasse descalça, entraria nos teus sonhos, como rodopio e valsa?
Se pesassem menos estas asas não faria bordados com as estrelas para te oferecer?
Não sei se o "se" que me balança não me afunda na realidade imensa de ser um mero corpo sem asas para viver
Mas se quiseres os parcos voos, pensa em mim nas entrelinhas do que fui e já não sou
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