5.1.21

Se

Se as loiras ondas dos outeiros falassem, ecoavam o teu nome, a tua bela face

Se eu sonhasse as luas de inverno e as visitasse descalça, entraria nos teus sonhos, como rodopio e valsa?

Se pesassem menos estas asas não faria bordados com as estrelas para te oferecer?

Não sei se o "se" que me balança não me afunda na realidade imensa de ser um mero corpo sem asas para viver

Mas se quiseres os parcos voos, pensa em mim nas entrelinhas do que fui e já não sou







Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Temos pena

A existência quem disse que se dissolva todos os dias na mesma velha taça dos mesmos dias? Um qualquer existencialista privado do sonho, uma...

Mensagens populares neste blogue