18.1.21

Ternura

Não te quero triste, meu amor, se o mundo assoma e te escurece

Quanta ternura existe no meu peito sem sequer poder dizer-te que saíste do meu corpo, quase te criei tão belo e moço

Quanta ternura, amor, quando te vejo. Beijar teus olhos e ver nascer neles um sinal de alegria, um luar mimoso

A vida recebida nasce hoje, vamos juntos para longe, sem deixar nosso lugar, tu tanges o violino, eu tanjo a alma, a sonhar

Os poetas, meu amor, são seres tão imortais, que não são deste mundo, não, mas da memória dos demais

Anda, caminha por aqui, por este lado. Tu és a tua voz e o teu interno mar, não queiras ficar sozinho com esse tão triste fado nas sombras do teu olhar



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