A vida nova como um recomeço é a Primavera dos homens, o desejo, a volta rebelde de ser o lugar primeiro, o insensato discurso das flores e os seus cheiros, as luas alagadas de luz, aves na libação do desejo, no fresco joio, março arregaçado, novo, e nós pausados como um moinho louco, esperamos a brisa quente, o lugar demasiado próximo para ser longe.
E, entretanto, há tanto dizer novo, palavras que ouvimos só em sonhos.
E assim vamos, pelos rios que somos, assim vamos onde nunca fomos.
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