1.3.21

Ruídos

Ruídos no meu dia, muitos ruídos na minha absoluta serenidade. Um santuário com vozes, mesmo dedicado a nenhum deus, não vale nada, não santifica o silêncio, nem esbate o peso.

Preferia a tua voz no meu tempo, como o murmúrio do ribeiro que passará algures, certo e certeiro para o rio do seu destino.

Prefiro, repetidamente, o teu mais tenso ruído à paz dos outros. Diz-me tudo ou nada que eu sempre ouço.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Poemas de partir

Alguns poemas são virtuosos. Valem ouro. Outros cheios de pena, voam pouco. Outros ainda são tontos e bailam muito. Mas os meus preferidos s...

Mensagens populares neste blogue