Em poesia o medo não é o medo real e a dura sede. É a projeção possível do medo numa sombra qualquer do olhar e a encenação que se segue. O medo em poesia é o controle emocional que operamos em nós. Tal como o amor que escrevemos não é o amor na pele, o que se reflete na voz. É o amor desejado, a sombra de uma sombra, a ramagem no empedrado.
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