9.3.21

despojadamente belo

haverá algures uma nuvem que tu olhas e eu não vi

mas não há nuvem que eu olhe, onde não esteja, despojadamente bela

a tua imagem, o mais puro hálito de ti

e vejo

despojadamente belos os teus olhos para mim

e ouço

despojadamente bela a tua voz como nunca vi

e digo

chamar-te, meu amor, depois sorrir e descer a pé a noite,

até dormir, são passos de uma rima que começa e acaba

sempre em ti


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