Esperamos a morte enquanto esperamos a vida, gastamos a vida à espera da morte. Vale-nos o amor, como uma chave da porta que abrimos entre o abismo e as flores.
Um dia os lobos descem à povoação e vêm roer-nos o coração e os ossos esfomeados de amor.
O que fazemos quando invertemos o lugar do sonho, em movimentos convexos cada mais mais próximos do fim?
Como alcançaremos a eterna beleza das estrelas, se estamos longe, cada vez mais longe delas?
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