Trevas à parte, turvas palavras, trovas aladas, trocadas as voltas só sobra a alma
Trevas à parte, arde a soleira da minha casa, o trópico abre por sobre a tarde e cobre de sol a negra ave
Trevas à parte, há uma pausa que loura parte, já perdi tudo, até a arte, mas ainda sobra o amor que arde
Trevas à parte, a mão estendida diversa inerte na plena tarde chama por ti e destarte entrança a pausa ardente que ausente abraça
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