Nunca vieste ao centro da terra, à erva fulva e quente, a esse tapete de água que nunca mente
Nunca fiaste a pele seca da serpente, nunca vieste à maçã da árvore, a única inocente
Sempre bebeste o orvalho pelas mãos e mais fizeste orvalhar quem se prendeu nas hastes dos teus ramos, não sentes?
Pessoas como nós são tristes galhos numa floresta de gente e de enganos, queremos o que não queremos
E, às vezes, só damos o que não damos
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