O vento a gira e gera movimento de metal ao sol, iridiscente.
Por vezes pára e recrudesce sempre faiscante, lançando longe o fumo ao vento
E gira e geme a girândola, descontente.
Que volúveis as voltas que recomeçam e eternizam o rodopio
Voluptuosa fuga entre as frestas, o vento volúvel investe e a girândola roda
Eu sou essa roda e tu, que me insuflas o vazio, vens dar-me noite à boca, num rodopio e, na volúpia da dança, sobe ao corpo o arrepio
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