Quando, quando serás tu enfim na praça dos mil ventos, a alisar o tempo, devagar, alísio como o ar fresco, a acenar com uma rosa à mais bela moça e essa ser eu como era dantes, depois tu choravas de repente, quanta felicidade pode haver numa praça assim tão grande e o cavalo que o diga, alado e preso condenado ao papel de coadjuvante.
Quando virás tu ao meu encontro, montado no horizonte, com a morte no semblante, a rasar a tempestade que nos engolirá juntos para sempre? Toda a finitude é assim retumbante e mesmo que a morte seja aparente, desmontar do sonho e deixar a montada é uma morte em apoteose na praça grande.
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