Ou constróis versos e estruturas estrofes, desviada da vida, ou desconstróis o real, construindo teias de silêncio.
Andas para te inclinar para dentro, como os jarros consumidos pelo sol, mas queres ver terra e marinheiros contra o tempo.
És mulher e sabes o segredo do teu corpo. Tens em ti tentações que abafas, porque de amor pouco sabe a tua preciosa consciência.
Ideias novas propagas contra a tua própria segurança, mas só sabes que o teu corpo não pode ser deste ou de outro, mas do ideal somente.
Mulher, tu não teces rendas, nem epigramas nos lençóis, mas continuas, és a romântica sombra das tuas avós.
Um dia saberás que os grandes trabalhos da vida se fazem sós. Amar como escrever são o ato único do teu corpo, porque tudo o mais fica para trás.
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