Fui uma flor magoada entre as tuas mãos. Sugavas o hálito fino da flor. Beijavas docemente as pétalas. Em silêncio depois murmuradamente inconsistentes razões só por ti audíveis. Eu vivia para ti. Pour te combler.
Agora tenho de reaprender a rara ciência dos estames e das corolas no bailio do vento, espalhar como elas o néctar inteiro.
Aprender a cerzir a pele, por dentro, para ser a vela de um novo vento.
Pour te combler, je reviens, mas tu podias prometer-me uma laranja roída na falésia, cabelo ao vento. E eu podia limpar os teus lábios com os meus, bebendo, bebendo.
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