5.7.21

E depois, como fazemos dos versos o  grito mais agreste, a gruta mais fresca, o fruto mais silvestre?

E depois, quando nos renunciamos, como colamos as partes da memória que (nos) resta?

São dois para o amor. O meu pobre corpo agora leve, eternamente leve e mortal, o corpo que nunca quiseste,  espera-te. 


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