27.7.21

Encruzilhada

Para onde vamos desacertados no tom e na toada, com olhos vendados pelo tempo, não sabemos

Somos como a pouco poética formiga, perdida das outras, com tantos caminhos traçados e sem rumo a seguir

Mas se formos abrindo caminho com as mãos, criando matéria onde há vazio, então sabemos que vamos juntos para todas as direções, para as margens de um mesmo rio, na corrente das estações


Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Ângulos

Escuta Esta noite é mais aguda. Alguns cães ainda ladram à passagem da nossa sombra. Eu estou sentada no eixo duma escuridão sem nome. Tu re...

Mensagens populares neste blogue