Todos acabam por embranquecer, depois de encardirem a vida o mais que podem
Somos agora o branco puro das manhãs, quando a névoa leitosa nos envolve no puro prazer do vagar
O vagar de ser devagar
Deixar vagar o tempo sem vagar a vida
É o que somos.
Depois de encardirmos e lavarmos as memórias, restam-nos os lugares que devagar vagámos para podermos ser vagarosamente nós
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