Dois pontos no universo, distantes lumes luminosos
Latentes luas na pele e lentas carícias à lânguida luz dos olhos
Se ainda me acendes, à noite, ou ao luzir do dia
Na cambraia doce dos teus dedos, contigo sinto o consentido
E consinto, se me armas o sangue vivo
E uma noite, quando afiarmos os sentidos
Havemos de riscar a pele como a foice beija e rasga o trigo
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